Sessão D.R. - Ousadia.
8 de ago. de 2013
por
Neluma Magalhães
"E daí se você conheceu o sujeito ontem no bar? E se você ligar? E se você não ligar? Será mesmo que vale a pena se envolver? Por que não valeria, aliás?
É bom viver com urgência. Se jogando nos projetos malucos, dando uma chance para o que não se pode, afinal, controlar. Não dá pra saber o que se passa na cabeça do outro, portanto, não há caminho certo. Não existe plano perfeito, estratégia que seja 100% eficaz. É simples.
Sempre existirão, pelo menos, duas opções – e mais outras tantas entre o sim e o não. Por que, então, insistir em controlar os efeitos daquilo que fazemos? Veja bem, não estou defendendo a impulsividade e a inconsequência, mas por que não dizer um “eu topo”? Porque não assumir? Porque não correr atrás? Por que essa blindagem toda, esse medo de perder, de colocar os pés pelas mãos?
Não temos como saber, afinal, se o nosso errado daria certo.
Se o nosso certo acaba meio errado no final. Não dá.
Aquele sujeito que deixamos de encontrar, o amigo que não demos uma chance, a palavra que não foi dita – nada, nada disso – volta. E se queremos tanto que algumas coisas, pessoas, momentos e afins se eternizem, ou, pelo menos, fiquem só mais 5 minutinhos, por que não tentar? Por que não saborear as coisas e seus efeitos, digeri-las, superá-las e correr o risco de sermos mais felizes que infelizes? Não entendo, aliás, porque sempre nos protegemos de uma possível infelicidade. Podemos ser, também, muito contentes em nossas escolhas, sabia?
Mesmo que elas sejam malucas, ousadas, fora do padrão, exóticas (mas muito melhores que aquilo que tentamos planejar e controlar).
Não temos controle. Nenhum ou muito, muito pouco.
E se é assim, que, pelo menos, a gente peque por tentar."
E a verdade é que a gente complica muito essa vida! Deu vontade de ligar? Ligue! Dúvidas? Pergunte! Tá com saudades? Diga, mate-a! Quem encontrar? Convide! Ninguém morre por ouvir um não, e sim, que pelo menos a gente peque por TENTAR. Como diria a linda da Julia Faria, vamos brindar nós, pelo controle total de nossas escolhas! Por sermos responsáveis por aquilo que fazemos e que deixamos que façam com a gente! Por termos direito de errar mas que também damos conta das consequências… Que a gente saiba onde pisa. Que a gente pise. Que a gente arrisque. Que se entregue. Que a nossa ousadia tome conta. Que viva. E que dê conta de tudo no final… Sempre digo pras amigas: Coloca a mochila nas costas, se for pra dar certo é AGORA! Estou nessa fase da vida sabe nega? Simplesmente, vivendo...
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